Não fode. Não fode. Não fode.
Juana MAHONE e seu alter ego navegavam. Juana aprendeu o imperfeito "navegavevo".
Vodka e lia Kafka. HA.
O batuque é minha alma.
Seca que nem a calva da pedra a narração pobre e fudida que não caminha e nem pernas tem.
Juanita trabalha todo dia e sonha toda noite.
Juanita solta fumaça pela boca no friozão.
Scaneando o dia. Durante a noite.
É sempre a porra da noite. Já reparei.
É sempre ela.
Fácil. O dia é ele. A noite é ela.
Uma cápsula de chumbo corta o ar. Atravessa o peito zunindo.
O batuque começa o trecho.
Começa.
A cabeça gira uma volta completa com a boca aberta. Os dentes de fora.
O sorriso escancarado.
Esse fragmento pequeno é a dança. Daquilo que tem pernas e daquilo que é muito e não as tem.
Revelando o que há dentro da sala onde os corpos não tem pernas. Revelando a cena.
Eu desvendo o medo. Eu sinto frio.
Eu sonho. Eu acordo.