Mas voltando à melancia.
Carregava então custosamente, dando tapões e muquetas que celebravam a recente descoberta.
A melancia ecoa.
Cruzava ruas e trepava nas calçadas caminhando. Sem parar, a não ser quando imperativo fosse. Tipo, para não ser atropelada.
Socando 30 vezes a melancia. Cantarolando, para si, sem voz. Repercutindo sua cabeça.
Outras pessoas assustadas ficariam ao seguir tal cortejo. Não ela.
Seguiu a caravana naturalmente, sem permitir que dela se distanciassem muito.
Intrigante era bater cada vez mais forte sem exagerar. Que a casca que brada não teria graça, seria lixo. E ficaria ali mesmo na rua.
Seguiu e seguiu, assistindo as costas daqueles que lideravam o caminho, e que certamente, por suas vezes eram liderados por outros, que o eram por outros, eccetera.
Assistiu suas costas moverem-se desengonçadamente, em casos. Muita bagagem carregassem na fuga.
E pronto.