Um cerebrozinho seco. Energia que vinha da barriga. E luz, vinda da tela. Mãos frenéticas.
Uma mente banhada a vinho.
Gasolina e mãos dormentes.
Um colchão azedo. O mesmo lençol. Latência, não sono.
Saudades da dor física. Lembrança do gosto de sangue e dos dentes amolecidos.
Quem já teve saudades de sentir os dentes moles?
Uma saúde de ferro. E medo.
Medo de adoecer.
Saiba, a vontade foi sempre a mesma.
Sempre o mesmo motor. Vencer.
Derrotar.