Gasolina ï?½?ï?½ a comida do carro. <$BlogRSDURL$>

Gasolina ï?½?ï?½ a comida do carro.

sexta-feira, abril 12, 2002

Rosto. Ônibus. Buso, como dizem. Como digo. Havia uma garota de 25 anos. Eu a via todos os dias, às 4 e meia da tarde. Eu pagava um pau fudido. Ela tinha a bunda grande (grandes ancas?, *digressão virá). Gozado, naquela época a bunda chamava muito a minha atenção. Acho que ela tinha um rosto bonito também. Sei lá. Será que eu era mongo? Só lembro da bunda. Pois que a tal da dita cuja nunca sentava do meu lado (ela entrava no ônibus uns 5 pontos depois do meu). E eu me contorcia pra inventar uma maneira de puxar assunto com ela. Chegar chegando mesmo. Abordar. Lógico que nunca me ocorreu nada descente. A abordagem correta e o medo nos olhos são tão miscíveis quanto Toddy e leite frio. A danada da insegurança se agarrava em mim. Então, um dia sentou-se a das grandes ancas ao meu lado. Na minha cabeça correram as seguintes palavras: "Quanto mais você imaginar, pior vai sair." E eu disse: Que horas são, por favor?; minha voz disse: Sorri pra mim, pelo amor de Deus! e meu rosto disse: Quem sou eu pra me aproximar de você? Noves fora: "4 e meia".

posted by MAHONE, Juanita  # 11:10 AM



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